O cérebro precisa ser exercitado para “sair do automático” e não atrofiar
Pessoas que leem muito devem fazer, por exemplo, charadas matemáticas ou jogos de raciocínio. Todo mundo sabe que é preciso fazer exercícios para manter o corpo saudável e evitar problemas mais sérios no futuro, mas poucas pessoas imaginam que o cérebro também precisa de “malhação”.
Para ficar forte, o cérebro precisa de exercícios mentais. Tem de sair do automático e fazer coisas que exijam atenção e concentração.
Graças aos aparelhos de ressonância magnética, e mais recentemente os equipamentos de eletroencefalografia, nos últimos dez anos os neurocientistas descobriram que “a capacidade de processamento e de armazenamento do cérebro é ilimitada”.
Mas para que nossa massa cinzenta funcione bem e crie novos neurônios – que se repõem apesar da idade – é preciso uma alimentação com muita proteína, pouca gordura e vitaminas C, D e E, exercícios físicos e uma boa noite de sono.
Esse processo, chamado de neurogenese, pode ser prejudicado por drogas, álcool e pelo estresse. Mas a novidade é que, até pouco tempo, os cientistas achavam que os neurônios morriam – agora, eles já sabem que eles podem nascer de novo.
Basta exercitar diferentes partes do cérebro.
Os cientistas descobriram também que o cérebro pode se atrofiar quando usamos os mesmos caminhos para resolver problemas. O segredo é praticar pelo menos três exercícios mentais diferentes por dia, que exercitem as áreas menos usadas no dia a dia.
Pessoas que vivem esquecendo onde deixaram seus objetos ou que perdem o fio da meada quando são interrompidas precisam fazer neuróbica.
Segundo os especialistas nunca é tarde demais, e nunca é cedo demais, para exercitar o cérebro.
O importante é viver inventando novas maneiras de malhar a massa cinzenta.
